Delação da Odebrecht: Renan Calheiros é citado em ao menos quatro inquéritos
Em nota, Senador disse que "a abertura dos inquéritos permitirá exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações."
Senador e ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) é citado em pelo menos quatro inquéritos autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.
No inquérito 4.464, o senador é suspeito de ter recebido R$ 500 mil de
propina, com o objetivo de “realizar um acordo de mercado entre as
empresas que participariam da obra canal do sertão alagoano”. Segundo o
inquérito, ele recebeu o dinheiro um hotel de Maceió.
O valor teria sido pago pelo departamento de propina da Odebrecht.
Renan vai ser investigado por corrupção ativa e passiva e lavagem de
dinheiro.
O inquérito 4.437, afirma que Renan teria recebido da Odebrecht a
quantia de R$ 4 milhões junto com o também senador Romero Jucá para
facilitar a a aprovação de medidas provisórias favoráveis aos interesses
da companhia e posterior conversão em leis.
Em outro inquérito, o 4.389, Renan aparece envolvido em um esquema com a
Braskem. O Senador é suspeito de ter pedido R$ 1,2 milhão em doação
para o PMDB. Deste valor, R$ 800 mil teriam sido repassados para a campanha ao governo do estado de Alagoas de seu filho, Renan Filho.
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